A chuva que cai no silêncio da noite
Da minha janela eu começo a sonhar
O vento tão frio que toca meu rosto
Leva-me para bem longe, na beira do mar.
Na beira do mar, eu encontro com a brisa
Que que vem devagar meu corpo abraçar
Acalenta meus sonhos que afloram à noite
Onde eu vejo lentamente um barco ancorar.
No barco, me aconchego num riso maroto
E logo, vejo o vento brejeiro sorrindo passar
Que cruza com as gotas do orvalho meloso
E me faz, calmamente, nas ondas remar.
Na calma das ondas, que vão tão rasteiras
Velejo de encontro com a maré-cheia do mar
Das águas azuis eu contemplo faceira a lua
E sonho, com o meu amor sob a luz do luar.
(fátima fontenele lopes)
Rascunhosda Alma