fatima fontenele lopes
Rascunhos da alma
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SUPLÍCIO DO AMOR

 

Sigo assim em passos arrastados

Numa estrada longa e sem destino

No caminho a roseira com espinhos

E despida de sentimentos, uma alma.

 

Ando morosamente contra o vento

Girando sobre os frios grãos de areia

Na face o deleitoso orvalho da noite

No olhar o reflexo da fosca luz do dia.

 

Caminhante dos côncavos de uma vida

Transeunte do silêncio da madrugada

Amante frenético do balanço das ondas

Do canto da fragata negra sobre o oceano.

 

Navegador  do barco à deriva do mar

Andarilho de um coração apaixonado

Mensageiro do bramido enlouquecido

Um alarido de um suplício do amor.

 

Maria de Fátima Fontenele Lopes
Enviado por Maria de Fátima Fontenele Lopes em 10/10/2022
Alterado em 26/12/2022
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