DOCE AMOR
Por onde anda o doce amor
Será no verso do meu reverso
No convexo do universo
Ou no côncavo do coração.
Será que no eclipse da lua cheia
No sol ardente do meu verão
Nas entranhas da minha alma
Ou no prosear de uma canção.
Quem sabe no amanhecer friento
No pensar enlouquecido da emoção
Na linda lembrança não esquecida
Ou no sonho singelo na escuridão.
Pode estar no sono da madrugada
Na chuva que banha o meu portão
No canto do pássaro sobre o telhado
Ou num sorriso alegre na multidão.