PAPEL COUCHÉUm bilhetinho amoroso Para o meu bem-querer Escrito no papel couché O belo rabisco de amor.
Mesmo que não haja sol No amanhecer do sertão Simplesmente te espero Na chuva fina do verão.
No crepúsculo da noite Na nostálgica lua cheia Em mim a doce saudade De ti na madrugada fria.
Ah, rascunho na folha A ausência, o encanto O poema mal traçado De nós, da pura magia. Maria de Fátima Fontenele Lopes
Enviado por Maria de Fátima Fontenele Lopes em 21/05/2024
Alterado em 21/05/2024 |